O SINTE/RN lidera campanhas salariais intensas em
vários os municípios. Protestos, passeatas e até greves estão sendo realizadas
para combater a incoerência dos prefeitos que se recusam a atender os direitos
dos professores garantidos pela Lei.
Mas a luta se dá também no campo jurídico quando,
sem argumentos políticos as administrações municipais recorrem ao Poder
Judiciário para tentar minar a força da luta. Um sinal de fraqueza e de
descompromisso com a educação.
Nesses casos, têm recebido a resposta à altura,
como é foi o caso de Goianinha onde o SINTE/RN obteve da Justiça o julgamento
favorável ao movimento grevista.
Para a coordenadora geral Fátima Cardoso, a ação do
SINTE é coerente com o seu papel. “Seguimos reivindicando valorização salarial,
mas também as condições para planejar, repensar a prática pedagógica e dar
lugar a construção de novos processos pedagógicos que vão desde o atendimento
individual ao aluno, ao pai a planejar suas aulas, estudar e manter-se em
sintonia com as novas pedagogias”, explica Fátima.
Para ela, os prefeitos não pensam assim o
pedagógico. Eles querem a qualquer custo manter um ensino desqualificado para
dar satisfação a sociedade. “Nós profissionais com responsabilidade requeremos
nossos direitos previstos por lei. Eles querem manter as aparências. Nós a
aprendizagem e o verdadeiro direito à educação. Vamos seguir com a luta e
convidamos a todos/as a se unirem nesta causa que é social.”, ressalta.
Nenhum comentário:
Postar um comentário